1. O Que é Filosofia?
Resp: A filosofia é, basicamente, o estudo de questões relacionadas à existência, à verdade, ao conhecimento, aos valores morais, à mente, linguagem e valores estéticos. A palavra filosofia é grega  e significa amor à sabedoria. 
2. Qual a utilidade da filosofia hoje?
Resp: A filosofia é necessária para mantermos um processo crítico sobre todas as informações e realidades que nos são apresentadas, fornece instrumentos para que sejam superadas posturas dogmáticas ou visões estreitas sobre a realidade ou dimensões específicas do cotidiano ou da vida, além de ser uma importante ferramenta para gerar o novo e fazer o novo renovar-se num processo constante.
3. Pesquise e traga para sala de aula uma  reportagem sobre a importância da filosofia nos dias atuais.
Resp: Retratos
A importância de ensinar filosofia
Por Milton Alípio
A base do conhecimento ocidental formou-se por meio do conhecimento subjetivo. Na procura da justiça ideal, da ética, da moral, da virtude, da prudência, ou seja, temas metafísicos. Os filósofos antigos buscavam verdades sobre os temas em contraposição aos sofistas, que eram remunerados somente para ensinar a "arte da argumentação" sem compromisso com a verdade.
Enfim, a filosofia nasce da "arte do questionar" em contraposição a "arte da argumentação" dos sofistas. Com a "arte do questionar", o conhecimento tem a maior evolução da história no decorrer do tempo, passando da busca de verdades subjetivas para o conhecimento aplicado a ciências científicas.
Além do questionamento, o conhecimento é levado à prova, na qual há a necessidade de justificar as teorias desenvolvidas com metodologias fundamentadas. Ou seja, as teorias passam por um processo de comprovação baseadas em metodologias científicas, utilizando premissas válidas na aplicação de novos conhecimentos que vão afirmar se são teorias assertivas ou não. Assim, utilizando metodologias desenvolvidas ao longo do tempo, a filosofia desenvolveu a base do conhecimento que estamos mergulhados hoje.
A arte de ensinar filosofia está na metodologia aplicada na extração do conhecimento científico, e acima de tudo no desenvolvimento de indivíduos capazes de relacionar, extrair e subtrair entendimentos dos mais simples aos mais complicados problemas que nos são colocados à prova.
Para a formação de pessoas críticas, para uma sociedade mais justa e, acima de tudo, de pessoas capazes de diferenciar dogmas de ciência, a filosofia é o caminho mais curto. Enquanto estivermos mergulhados num sistema de ensino que tem como objetivo a formação de indivíduos baseados em sistemas metodológicos sem consistência, a filosofia deve ser considerada a ferramenta mais eficaz a ser aplicada para que ocorra a transformação das pessoas.
Rene Descartes é a maior expressão disto ao afirmar: "percebi que, ao mesmo tempo que eu queria pensar que tudo era falso, fazia-se necessário que eu, que pensava, fosse alguma coisa. E, ao notar que esta verdade: eu penso, logo existo, era tão sólida e tão correta que as mais extravagantes suposições dos céticos não seriam capazes de lhe causar abalo, julguei que podia considerá-la, sem escrúpulo algum, o primeiro princípio da filosofia que eu procurava".
O conhecimento como ferramenta democrática e plural é preciso que seja utilizada para romper as amarras da ignorância daqueles que só conseguem visualizar sombras. Levar a filosofia às escolas é tirar das sombras milhões de indivíduos que hoje estão à margem da sociedade, sem perspectivas e sonhos, transportando-os para a luz da sociedade.

SEMANA 2

1. Que é Filosofia do direito?
Resp: é a reflexão aprofundada sobre os princípios de que se originou, na sociedade humana, a disciplina da liberdade, o regulamento do dever e da responsabilidade, ordenação incluída no determinismo infrangível que dirige a movimentação de tudo, no imenso Universo.
2. Qual a utilidade da reflexão filosófica para o direito?
 Resp: contribuir com uma formação holística, humanística e capaz de levar a uma leitura reflexiva do fenômeno jurídico.

SEMANA 3

1 - Podemos considerar  a filosofia política como estudo da "politicagem"? Justifique.
Resp: Não. A politicagem é um sistema de ideias e de comportamentos [racionais ou mesmo não racionais] caracterizado pela utilização de técnicas abusivas do poder. E a Filosofia Política investiga as relações humanas em sentido coletivo.

2 - Com base na problematização do texto acima, pesquise e, após, apresente à turma uma definição filosófica para política?
 Resp: análise filosófica da relação entre os cidadãos e a sociedade, as formas de poder e as condições em que este se exerce, os sistemas de governo, e a natureza, a validade e a justificação das decisões políticas. Segundo Aristóteles, o homem é um animal político. que se define por sua vida na sociedade organizada politicamente. Em sua concepção. e na tradição clássica em geral, a política como ciência pertence ao domínio do conhecimento prático e é de natureza normativa, estabelecendo os critérios da justiça e do bom governo. e examinando as condições sob as quais o homem pode atingir a felicidade (o bem-estar) na sociedade, em sua existência coletiva.

SEMANA 4

1- Que tipo de liberdade, definida pelos antigos, percebemos nesta entrevista? Justifique.
Resp: A  Autarcia, uma sociedade que se basta a si própria em termos económicos. A cautelosa relação com os poderes exteriores e circunstâncias incontroláveis, e está sempre pronta para recolher-se naquela região mais íntima do homem na qual o indivíduo, em todos os casos e definitivamente, é senhor de si mesmo. A liberdade é basicamente o não ser dependente de ninguém e de coisa alguma. Esse alvo teve, sempre e sempre, uma prioridade decisiva em relação à melhoria das condições de vida. No presente, contudo, acontece bem o contrário. A programática da liberdade apenas disfarça a interdependência cada vez maior de todos em relação a todos que, no interesse da melhoria das condições de sobrevivência, não só é aceita, mas também expressamente concebida como algo desejável. Não se trata mais da liberdade como autarcia no sentido antigo.
2 - Pelo que você leu na entrevista acima e, pelos seus conhecimentos acerca da forma como a Antiguidade relacionou ética e política, pesquise e apresente em sala de aula exemplos atuais para o sentido  de liberdade apontada na questão anterior.
Resp: Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém. Liberdade é também um conjunto de idéias liberais e dos direitos de cada cidadão.
Segundo a filosofia, liberdade é o conjunto de direitos de cada indivíduo, seja ele considerado isoladamente ou em grupo, perante o governo do país em que reside; é o poder que  qualquer cidadão tem de exercer a sua vontade dentro dos limites da lei.
A liberdade de expressão é a garantia e a capacidade dada a um indivíduo, que lhe permite expressar as suas opiniões e crenças sem ser censurado.
A liberdade pode consistir na personificação de ideologias liberais. Faz parte do lema "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", criado em 1793 para expressar valores defendidos pela Revolução Francesa, uma revolta que teve um impacto enorme nas sociedades contemporâneas e nos sistemas políticos da atualidade.

SEMANA 5

1. Hobbes, Locke e Rousseau são contratualistas, embora  com teses diferentes. Todavia aceitam a mesma tese de fundo ou sintaxe. Explique-a
Resp: O ponto inicial da maior parte dessas teorias é o exame da condição humana na ausência de qualquer ordem social estruturada, normalmente chamada de "estado de natureza". Nesse estado, as ações dos indivíduos estariam limitadas apenas por seu poder e sua consciência. Hobbes acredita em um ser humano egoísta e competitivo por natureza, Locke crê que este só se torna cruel no momento em que há a violação dos seus bens. Já Rousseau pensa que o indivíduo é amoral, não suporta ver seu semelhante sofrer, entretanto perde sua inocência ao passo que se integra cada vez mais na sociedade. O contrato social também possui visões díspares, em Hobbes os homens entram em acordo para firmar o pacto visando garantir segurança e paz, abrindo mão de todos os seus direitos e liberdade. Locke acredita que o contrato é firmado para preservar os direitos naturais e a propriedade privada e Rousseau não vê o pacto social como uma saída eficaz, pois faz o homem perder sua liberdade e se tornar servo. Logo, este último propõe outro tipo de contrato que seria o ideal, também divergente do contrato de Hobbes e de Locke. Enquanto Rousseau não acredita em um retorno ao estado de natureza, Locke propõe que este se dá através do surgimento de um estado tirânico que coloca a preservação da propriedade privada em risco. Hobbes acredita ser inconcebível um retorno ao estado de natureza, já que, o súdito não tem o direito a se rebelar contra o suserano, contudo não descarta a possibilidade de isto acontecer.
2. O que podemos designar por "estado de Natureza"?
Resp: é o estado anterior à constituição da sociedade civil. Todos os autores contratualistas admitem, de certa forma, um "estado de natureza". Alguns dos autores contratualistas, apesar de descreverem um "estado de natureza", admitem que ele possa nunca ter vindo a existir, mas que era preciso fazer essa construção para entender a formação da sociedade civil. É a ausência de sociedade. O que difere a sociedade humana das sociedades formadas por outras criaturas é a necessidade de regras para que haja organização dos interesses. A cultura faz com que o homem se emancipe dos outros animais. O ser humano, sendo dotado de razão torna-se livre.

SEMANA 7

1 - O direito de manifestacão pacífica desvela o sentido de vontade geral de Rousseau? Justifique.
Resposta: Rousseau refere-se ao pacto social como um ato de vigilância para impedir a corrupção e a degeneração, sendo a vontade geral mais importante que a individual.  Além disso, defende a ideia de que este acordo não só pode como deve ser refeito constantemente. O soberano, ao ocupar o seu cargo, precisa apenas satisfazer a vontade coletiva, abrindo mão da própria. Ao contrário disso o povo pode se rebelar contra este governo.
2 -  Os excessos praticados pela polícia, como órgão repressor do Estado, poderiam configurar a tese hobbesiana do poder do soberano? Justifique.
Resposta: Não, pois em Hobbes, o poder soberano é ilimitado. No caso em tela o abuso policial poderia justificar-se para garantir os interesses do soberano. Porém, o que se vislumbra é um desequilíbrio da força policial, agindo dentro de suas próprias razões.
3 - Quais são as diferenças fundamentais que separam as teorias políticas de Hobbes e Rousseau?
Resposta: Em Hobbes, no estado natural, ainda que alguns homens possam ser mais fortes ou mais inteligentes do que outros, nenhum se ergue tão acima dos demais por forma a estar além do medo de que outro homem lhe possa fazer mal. Por isso, nesse estado de natureza, cada um de nós tem direito a tudo, e uma vez que todas as coisas são escassas, existe uma constante guerra de todos contra todos . Assim os homens abrem mão de sua liberdade natural, por forma a que um poder absoluto e centralizado possa assegurar a paz interna e a defesa comum. Este soberano deveria ser o Estado, uma autoridade inquestionável, representado pela figura do Leviatã. Aqui o pacto é de submissão, onde as pessoas não podem se rebelar.

Em Rousseau, no estado de natureza o homem é amoral e a medida evolui começa a ser corrompido pela sociedade. Ao considerar que todos os homens nascem livres e iguais, encara o Estado como objeto de um contrato no qual os indivíduos não renunciam a seus direitos naturais, mas ao contrário, entram em acordo para a proteção desses direitos, onde o Estado é criado para preservar. O Estado é a unidade e, como tal, representa a vontade geral, que não é o mesmo que a vontade de todos. A vontade geral é um mero agregado de vontades, o desejo mútuo da maioria.

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